Nessa quinta-feira (24), a Polícia Civil executou três mandados de prisão preventiva na cidade de Imperatriz.
Entre os detidos encontram-se dois policiais militares, os quais estão sob investigação no caso do desaparecimento de Ancelmo Nunes Franco, um vendedor de veículos. Ancelmo teria viajado a Imperatriz há uma semana para cobrar uma dívida e, desde então, perdeu todo contato com sua família.
Originário de Xambioá, no Tocantins, Ancelmo teve seu desaparecimento reportado por seus familiares na delegacia de Imperatriz. A Polícia Civil assumiu o caso nos últimos dias, intensificando as investigações.
Além dos dois policiais militares, um cidadão comum também foi detido, embora sua identidade permaneça não revelada.
Apesar de não ter sido localizado o corpo, uma das linhas de investigação sugere a possibilidade de Ancelmo ter sido vítima de homicídio.
“O que se aponta, até então, é que essas pessoas que foram presas hoje têm relação com esse transporte da vítima desde o hotel até o lugar onde ela possivelmente foi assassinada”, disse o delegado Praxísteles Martins.
Os advogados responsáveis pela defesa dos policiais militares alegam a inexistência de provas substanciais que os incriminem.
“Iremos provar que eles são inocentes e não têm nenhum vínculo com o desaparecimento desse cidadão”, afirmou Carlos Agnaldo, advogado dos policiais
A Secretaria de Segurança Pública emitiu uma declaração enfatizando a sua não conivência com atividades ilícitas por parte de agentes policiais. O caso está programado para ser minuciosamente investigado pela Polícia Militar por meio de um Inquérito Policial Militar.
*Fonte: O Imparcial.*