Foi condenado a 11 anos e 9 meses de reclusão em regime fechado, Ruy Tavares Queiros, por dois crimes de estupro, que tiveram a mesma pessoa como vítima. O julgamento ocorreu no último dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

O réu foi condenado pelo crime de estupro e tentativa de estupro mediante violência e grave ameaça contra uma adolescente de 14 anos de idade, na época em que ocorreu o primeiro crime. Ambos os crimes aconteceram na cidade de Barra do Corda (MA).

De acordo com a denúncia, o crime de estupro consumado foi praticado em setembro de 2018 e o estupro tentado foi no dia 16 de março de 2019.

No primeiro caso, de acordo com os autos do processo, Ruy Tavares, puxou a vítima que brincava na rua, parra casa dele, local em que o estupro ocorreu, com uma retira forçada das roupas e tapas no rosto da menina, além de ameaças de morte a vítima e a sua família. No ano seguinte, a vítima foi agarrada pelo acusado quando passava por um campo de futebol e tentou praticar sexo com ela, que reagiu e conseguiu fugir do local.

Durante todo o processo, Ruy negou todas as acusações.

De acordo com o processo, os crimes provocaram alterações comportamentais severas na vítima, como a tentativa de suicídio e a automutilação.

Durante a sentença o juiz declarou que as consequências do crime são gravíssimas, porque a vítima está sob tratamento psicológico, teve baixa no rendimento escolar e pesadelos.

O juiz Antônio Queiroga Filho fixou o regime inicial fechado para o cumprimento de pena e deixou de substituir a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito, já que não foram atendidos os requisitos legais, ainda mais por ser crime cuja pena supera os quatro anos de pena, além das circunstâncias judiciais desfavoráveis.

Foi concedido ao acusado o direito de recorrer em liberdade, já que responde nesta condição, e por não haver motivos que justifiquem a prisão preventiva, sendo mantidas as medidas cautelares já fixadas no decorrer da ação judicial.

Com informações: G1 Maranhão.