Em 2021, quando trabalhava no podcast Falando sobre isso, gravei um episódio explicando o que eu acreditava que fosse inteligência nas pessoas. Dois anos depois, minha opinião ainda continua a mesma, entretanto foi aprofundada.

Um dos erros da humanidade sempre foi acreditar que a inteligência estava totalmente relacionada as disciplinas considerada as mais difíceis nas escolas, química, física e matemática excluindo assim pessoas que mesmo não tendo o privilegio de ter as mesmas oportunidade de estudos, sempre estão dispostos a ensinar e principalmente a aprender.

Mesmo que essas pessoas apenas escrevam o próprio nome ou vão para além disso, são pessoas sábias que viveram muito do que a vida proporciona. São pessoas que sabem realizar seus trabalhos com a inteligência que a prática e as gerações anteriores lhe deram, como a pessoa que sabe a hora certa de plantar, regar, colher apenas com toda a prática que lhe foi atribuída ou a pessoa que aprendeu a cozinhar e hoje o faz muito bem apenas porquê a prática do tempo lhe proporcionou isso.

E aqui também destaco o como é importante e bom que essas mesmas pessoas que não tiveram esse privilégio no presente, tenham a oportunidade de hoje em dia estudar, saber ler e escrever. Educação precisa e tem que ser para todos.

Não escrevo que saber as matérias escolares e para além disso ser formado em uma universidade não faz com que as pessoas sejam também inteligentes, muito pelo contrário, a prática de estudar todos os dias para aprender é uma inteligência também indescritível.

Acredito que os jovens tem muito o que aprender com os mais velhos, não apenas em relação aos estudos mas a sabedoria que o tempo lhes presenteou, sobre a vida, influências e pessoas.

Uma pena cada vez mais jovens estejam tão viciados em conteúdos ralos, não que os acompanhar seja errado, mas de uma forma tão exacerbada que não sobra tempo para o que no futuro poderá fazer falta, os estudos. Hoje temos mais oportunidade de estudos que nossos pais, avôs e gerações anteriores tiveram, cabe a nós sabemos valorizar todos os dias esse privilégio.

E finalizo aqui afirmando que obviamente as gerações mais velhas tem muito o que aprender com os jovens porquê são eles que tem um olhar novo, cheio de esperança e planos para o amanhã.

Atenciosamente,

Lannielle A.Sousa.