Na tarde dessa quinta-feira (19) decidi enfrentar o calor que está fazendo aqui na cidade de Codó (MA) e inclusive espero que a pessoa que inventou o protetor solar tenha sido muito feliz em sua vida e realizado em seu trabalho.
Sai de casa sem um planejamento especifico do que iria fotografar que contexto as fotos da semana teriam até que caminhei até a ponte do rio Itapecuru e também fotografei a rua próxima.
Mesmo sendo apenas uma rua, ali também faz parte de uma memória afetiva. Lembro-me que ainda bem menina costumava viajar em paus de araras para passar as férias ou semanas santas na casa dos meus avôs e da minha bisavó, nunca mais eu tive essa mesma sensação.
A ponte também traz uma memória, até ontem eu nunca havia pisado nela, sempre estava no carro, moto ou ultrapassando no pau de arara e ali estava eu observando os motoristas passarem enquanto fotografava o rio.
Fora da ponte de tudo se via, desde a moça vendendo milho assado até os homens jogando sinuca, passando pelo vendedor de melancia e muito mais, tudo tão típico para uma vida normal por aqui em uma quinta-feira a tarde.
Quando saio para fotografar percebo o quanto cada rotina e vida pode ser diferente.
2 respostas para “Exposição fotográfica digital “Tudo vira memória”: O Rio Itapecuru e para além dele”
Lindo trabalho foto jornalístico, parabéns Lane. Incrível.
Obrigada, fico muito feliz pelo seu comentário.