Nessa terça-feira (14) a Polícia Civil prendeu um ex-funcionário da Prefeitura de Açailândia (MA) e um policial militar, por serem suspeitos, de serem o mandante e o executor, respectivamente da morte Carlos Eduardo Lopes. A vítima era funcionário da Secretaria Municipal de Infraestrutura de Açailândia. O crime ocorreu no dia 25 de outubro de 2020, dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
As prisões aconteceram durante a Operação ‘Thanatos’, da Polícia Civil, que resultou na detenção de outras duas pessoas, que, juntamente com o Policial Militar, fazem parte de uma associação criminosa de roubo de cargas, receptação e homicídios. Os mandados de prisões foram cumpridos em Açailândia, Imperatriz e Bom Jesus das Selvas. Ao todo, quatro pessoas foram presas na Operação ‘Thanatos’, em cumprimento de ordem judicial.
Segundo o delegado-geral adjunto operacional Lúcio Rogério do Nascimento Reis, e o titular da Superintendência da Polícia Civil do Interior (SPCI), delegado César Veloso, em Bom Jesus das Selvas, estavam três suspeitos, dois foram detidos e um terceiro fugiu. O foragido é natural do estado do Ceará, e está utilizando documentos de identificação falsos.
Já no munícipio de Açailândia, foi preso o policial militar, que estava lotado no batalhão daquela cidade. E, o ex-funcionário da Prefeitura do município foi preso em Imperatriz.
Apreensões
As ações da operação realizadas em Bom Jesus das Selvas foram comandadas pela 23 Delegacia Regional de Polícia Civil de Buriticupu. Foram efetuadas buscas e apreensões em seis casas.
Na primeira casa, a polícia apreendeu 26 munições calibre 40; 68 munições calibre 12; 34 munições calibre 380; uma pistola Taurus, com três carregadores; uma espingarda calibre 12; e dois veículos, uma Toyota e um Fiat de cor branca. Também foram apreendidos celulares, documentos e roupas.
Na segunda residência, foram apreendidos celulares, documentos pessoais, tablete, notebook, um revólver Taurus calibre 38, e 13 munições de calibre 38 e 20.
Na terceira casa, foi apreendido um revólver Taurus pistola 380; três carregadores, 33 munições calibre 380, um certificado de registro de arma de fogo e dois celulares.
Na quarta casa, aparelhos celulares. Na quinta casa, uma mira de carabina, três carregadores, 11 munições, além de notebook, pendrive e câmera portátil. E, na casa seis, mais aparelhos eletrônicos.
Homicídio na UPA
Carlos Eduardo de Lopes foi morto a tiros no dia 25 de outubro de 2020 dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Açailândia. Carlos trabalhava na Secretaria Municipal de Infraestrutura da cidade. Ele teria sido surpreendido pelo policial militar, enquanto aguardava atendimento na unidade hospitalar.
De acordo com a investigação policial, a vítima foi até a UPA, após sentir forte de cabeça.
Segundo a polícia, a vítima não teve chances de defesa e morreu no local. O PM fugiu logo após o crime.
Nos últimos quase dois anos, o militar permanecia trabalhando em um batalhão da PM de Açailândia. De acordo com o delegado Lúcio, possivelmente, Carlos foi assassinado por que teria “atrapalhado” a campanha eleitoral de um candidato ao cargo de prefeito de munícipio.
A outro motivo que está sob investigação, que é que Carlos estaria em desacordo com esquema de contratos fraudulentos. De acordo com informações. seria essa a vertente mais forte para o crime.
Info: Jornal Pequeno.
