
Existe um antigo costume social em que acreditamos que o ciclo da vida será para sempre correto e perfeito para todos. Nascemos, crescemos, reproduzimos, enterramos nossos pais, aproveitamos nossa velhice da melhor maneira que conseguimos e assim morremos. Entretanto, a vida nunca mostrou qualquer obrigação de nós apresentar esse ciclo perfeito e imaginário que nós criamos.
Tatiana Maffini conhece bem essa quebra de expectativa, foi quando sua filha Helena, ainda bebê, que não sabia ainda sobre como a vida funcionaria em seu tão esperançoso futuro, se foi.
Helena partiu antes de completar um ano de idade, mas foi a força que não conhecia em si mesmo que Tatiana transformou o luto, na vontade de ajudar outros pais a superar o que acreditamos ser insuperável

Nasceu assim, o Amada Helena, ONG criada em 2013 em que tem como objetivo conscientizar sobre a falta de leitos de UTI neonatal, mas a ONG foi se modificando e hoje realiza projetos focados na transformação social acerca do luto parental.
A ONG Amada Helena busca acolher os pais que viram o ciclo da vida se romper, trazendo a eles não só um conforto mas também uma forma de se direcionar neste processo e buscar os devidos direitos. A ONG conta com uma equipe de profissionais como psicólogos, diretores financeiros, conselheiros fiscais e demais profissionais que fazem parte da ONG que não possui fins lucrativos.

Em 12 de janeiro deste ano entrou em vigor a lei Nº 11.357, no estado do Rio Grande do Norte, de iniciativa da Deputada estadual Cristiiane Dantas que estabelece aos hospitais públicos e privados procedimentos relacionados a humanização do luto materno e parental no âmbito do estado. Entretanto a lei ainda precisa ser regulamentada pelo Poder Estadual para que as práticas nela elencadas sejam exigidas de fato nos estabelecimentos.
Para conhecer mais sobre a Ong Amada Helena e sobre os projetos que fazem parte. Acesse o site https://amada-helena.org/