Entendendo a história.
Em 2001, recém inicio de século, quando o mundo vivia o início do auge da internet e a consolidação da televisão e tudo o que apresentava um mundo novo a humanidade, Gabriela de seis anos, morria em um trágico acidente de carro, ocasionado por um motorista embriagado.
A menina é (acredito ser injusto conjugar no passado, já que filho só se conjuga no presente) a filha mais nova de Iracema e Francisco Sogari.
Antes do acidente, quando passeava com o pai pela rua e após presenciar o pai ajudar uma pessoa em situação de rua, Gabriela falou uma de suas últimas frases “Quem ajuda os outros é feliz”, a frase abriu uma porta no recém-coração enlutado de Francisco e Iracema, pais que havia acabado de vivenciar a pior de todas as perdas.
O Instituo Gabi.
Ainda em 2001, quando o acidente trágico de Gabriela aconteceu, seus pais decidiram manterem viva a memória da filha e inspirados em sua frase tão inteligente para tão pouca idade, criaram o instituto Gabi que tem como objetivo promover a inclusão de pessoas com deficiência e TEA.
No instituto, o atendimento é baseado no acolhimento e profissionalismo dos profissionais que fazem parte.
O Instituto Gabi fica localizado na cidade de São Paulo (SP) e atende atualmente 40 crianças, adolescentes e jovens com algum tipo de deficiência e TEA. Eles são encaminhados por escolas, postos de saúde e outros serviços, ou por indicação de terceiros que conhecem bem o trabalho do instituto, essas são as motivações comuns entre as pessoas que chegam até a organização.
O trabalho do instituto.
A primeira conversa com os cuidadores e a observação das crianças, adolescentes e jovens com deficiência/TEA faz parte de uma avaliação. Procedimento padrão que serve para entender tanto as expectativas quanto as caraterísticas e necessidades de cada um que procura a organização.
Só após essa etapa “o candidato” dá inicio aos atendimentos e participa das diferentes atividades que acontecem de terça a sexta-feira. No período da manhã são individuais com crianças, na maioria com diagnóstico de transtorno do espectro autista/TEA a partir de 3 anos e a tarde em grupo com adolescentes e jovens em formato de oficinas, cuja idade varia de 12 a
40 anos.
Aqueles que entram no Gabi, primeiramente, são ouvidos e convidados a se integrarem com o ambiente. O ponto de partida é a preocupação em garantir que sejam acolhidos e se sintam pertencentes. “Muitas dessas famílias já receberam muitos nãos em relação aos direitos dos
seus filhos. Chegar em um local onde são escutadas e conseguem ter atendimento de qualidade para seus filhos lhes traz conforto, segurança, esperança e muita alegria. ” afirma Jucy.
Ao longo do processo terapêutico são acompanhados individualmente. As terapias são realizadas por equipe multidisciplinar. Os profissionais têm encontros semanais para compartilhar experiências, fazer estudo de caso e definir estratégias. Uma delas é o Estimulação Essencial.
Práticas terapêuticas e atividades realizadas:
Fonoaudiologia, psicopedagogia Educação física, jogos cooperativos e sentimentos e emoções.
Para saber mais informações sobre o Instituto Gabi clique aqui e acesse o site para saber as novidades e tudo que acontece.